O Projeto de Economia Solidária e Turismo  foi iniciado 2009 em Foz do Iguaçu com o convite do Ministério do Turismo e da FINEP. Em 2013, iniciou-se sua fase no litoral do Paraná, em Guaraqueçaba onde a  riqueza cultural que abrange a indígena, a quilombola e a caiçara está sempre presente.

 

 

Entretanto, a população local enfrentava dificuldades para sua emancipação social.  As pesquisas e relatórios técnicos realizados indicaram que o Turismo de Base Comunitária era a alternativa ideal para a região, já que esta  visava o desenvolvimento e protagonismo local. Na fase de diagnóstico foram identificados dezoito iniciativas na região do litoral norte, das quais, em comum acordo entre a equipe e as comunidades, três estão sendo incubadas e duas em processo de negociação.

A Cooperativa de Artesãos Arte Nossa é um dos exemplos da eficiência do projeto, pois foram trabalhados a organização, o fortalecimento da sua autogestão e as estrategias de comercialização que beneficiou  uma  das aldeias  indígenas locais. Assim, a partir de diálogos com gestores do Parque Nacional do Superagui foram identificas importantes demandas na Barra do Superagui.

O processo de  mobilização surgiu após o diálogo com gestores do Parque Nacional do Superagui onde  foram identificas importantes demandas e abriu portas para a sensibilização e a integração da comunidade para juntos, comunidade e Incubadora, solucionar  os  problemas sociais e ambientais da região, como o lixo e as drogas.

As escolas municipais e estaduais locais, apresentaram-se como elementos centrais do processo, pois permitiram o maior diálogo entre comunidade e a  ITCP na busca para a solução dos problemas encontrados. Vale lembrar que estas permitiram maior interação como as crianças e os jovens estes sempre tão participativos, permeáveis e receptivos a novas ideias e soluções, características que os tornam multiplicadores locais , já que transmitiram tais ideias aos demais membros da comunidade.

Outra importante realização ocorreu com a Associação Cristã Feminina onde se trabalhou   com a organização de um grupo que visava através da costura a geração de trabalho e renda.

Houve ainda aproximação à Associação de Moradores e aos barqueiros para fortalecimento da gestão comunitária e de sua capacitação profissional e pessoal.

Apesar dos resultados ainda serem parciais, acredita-se que o alcance dos objetivos que visaram  o protagonismo e a emancipação da comunidade foram de fato alcançados.